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Esses Olhos...
Que olhar tão triste me lançam os teus olhos, como que dizendo que o amanha não existe, não está lá – apelando a para a compreensão e para o carinho dos meus, que se sentem tão sós. As pestanas que os adornam, essas, são compridas e brilhantes, reflectindo a luz do sol – e também os teus olhos reflectem o azul do céu, o verde do mar. Esses olhos que me pedem, que me imploram que me perca neles. Que me gritam algo que não quero escutar, procurar coisas que não quero descobrir. Esses olhos que lembram inocência, pecado, que recordam momentos, que receiam o passado. Esses, que qual falcão atento vigiam e qual gato ronronam suavemente nos seus silêncios – esses olhos em que um dia me encontrei, reflectida em ti. Esses que ora choram, ora riem, ora desesperam por o mundo não ser como gostariam. E que me chamam, lutam por mim, por ti, pelo mundo que nós dois construímos. Onde estou, onde estás? O que nos aconteceu?...
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