De que serve tudo isto? A raiva, o ódio, a tristeza que sinto dentro de mim? De que serve este amor por ti que carrego no peito, estes olhares que cruzamos, estas palavras que esquecemos em segundos, estas sensações que não desaparecem nunca. De que serve olhar para ti, desejar-te, estar disposta a tudo e dizer-te ao invés que nunca faria nada por ti, de que serve toda esta entrega quando na hora da verdade nos retraímos, seguimos cada um no seu caminho.
De que serve ter tanto para dar mas não o conseguir fazer a ninguém para além de ti? Tanto que fica guardado cá dentro por te fechares e não me deixares libertar-me de ti?
De que serves tu, de que sirvo eu e tudo o que construímos, destruímos, tentámos reconstruir em sítios já tão remotos? De que serviu tudo até agora? De que serve esta vergonha que agora existe entre nós, todo um passado retalhado, toda uma história que escolhemos recordar o mínimo possível? De que servimos, até agora, nós os dois?
De que serve ter tanto para dar mas não o conseguir fazer a ninguém para além de ti? Tanto que fica guardado cá dentro por te fechares e não me deixares libertar-me de ti?
De que serves tu, de que sirvo eu e tudo o que construímos, destruímos, tentámos reconstruir em sítios já tão remotos? De que serviu tudo até agora? De que serve esta vergonha que agora existe entre nós, todo um passado retalhado, toda uma história que escolhemos recordar o mínimo possível? De que servimos, até agora, nós os dois?
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