Achei que eras tu "o tal". Que depois de ti, nunca mais sentiria algo remotamente parecido. Claro que essa ideia deixa alguém entregue ao desespero. Ora, vejamos: Nunca mais sentir. Seja prazer, alegria, amor. O estremecer do beijo desmoronar-se aos poucos, ser apenas um acto banal, até ficar finalmente reduzido a nada. Um acto casual. Um beijo não ser mais que um beijo... Nunca mais.
Hoje sei que as coisas não são bem assim.
Sim, contigo soube que havia algo mais. Que tinha estado certa este tempo todo. Mas não sabia - alguém me ensinou há pouco tempo - que esse "algo mais" existe não apenas numa pessoa, mas em várias. Há quem passe vidas inteiras a fugir dessas pessoas... Por múltiplas razões. Por medo. Isso descobri-o com o tal alguém.
Ainda não sei se fuja ou não. Ainda não sei nada. Mas pretendo descobrir isso aos poucos. Graças também a ti, tenho muito medo. Graças a ti, dou dois passos e recuo um. Também não consigo confiar. Talvez não deva. Não sei. Tudo me diz que sim, mas ainda não estou pronta para atender a voz do coração, porque também tudo me dizia para confiar em ti. Concluí que o problema é não conseguir confiar em mim. Não sei se vou voltar alguma vez a conseguir.
Quero estar envolta nas teias do romance, no acelerar da pulsação, no palpitar inconstante das emoções. Com esse "alguém", que apenas por vezes me faz lembrar, mesmo que remotamente, a tua pessoa. Alguém de quem eu consiga gostar e que me marque ainda mais que tu. Que seja muito mais que tu alguma vez serias capaz de ser. Mereço isso.
Hoje sei que as coisas não são bem assim.
Sim, contigo soube que havia algo mais. Que tinha estado certa este tempo todo. Mas não sabia - alguém me ensinou há pouco tempo - que esse "algo mais" existe não apenas numa pessoa, mas em várias. Há quem passe vidas inteiras a fugir dessas pessoas... Por múltiplas razões. Por medo. Isso descobri-o com o tal alguém.
Ainda não sei se fuja ou não. Ainda não sei nada. Mas pretendo descobrir isso aos poucos. Graças também a ti, tenho muito medo. Graças a ti, dou dois passos e recuo um. Também não consigo confiar. Talvez não deva. Não sei. Tudo me diz que sim, mas ainda não estou pronta para atender a voz do coração, porque também tudo me dizia para confiar em ti. Concluí que o problema é não conseguir confiar em mim. Não sei se vou voltar alguma vez a conseguir.
Quero estar envolta nas teias do romance, no acelerar da pulsação, no palpitar inconstante das emoções. Com esse "alguém", que apenas por vezes me faz lembrar, mesmo que remotamente, a tua pessoa. Alguém de quem eu consiga gostar e que me marque ainda mais que tu. Que seja muito mais que tu alguma vez serias capaz de ser. Mereço isso.
Odeio-te profundamente e dou por mim a desejar que sejas absolutamente infeliz. Que nunca mais encontres um resto de felicidade, e que vivas uma longa vida. Que recebas o dobro, o triplo do que me deste, da dôr por que passei devido a ti. Para ti desejo o pior que possa haver. Talvez isso faça de mim uma péssima pessoa. Nunca seria pior que tu.
Agora vou tentar aproveitar esta oportunidade que surgiu de voltar a ser feliz, de voltar a sentir uma comunhão profunda com esse "alguém", de sentir algo maior do que eu. Agora vou espancar-te para fora deste músculo palpitante e vou preenchê-lo com risos, com alegria, talvez mais tarde com esta felicidade que me estão a oferecer quase de bandeja.
Agora, pelo menos um dia destes, muito próximo, passarás tu a ser um "alguém" na minha vida, minguando aos poucos até à destruição completa.
Agora vou tentar ser feliz - E isso assusta-me muito mais do que conseguirei algum dia admitir. Mas... Eu cá acho que é um objectivo tão viável como qualquer outro :) Não é?
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