Talvez ambos fôssemos culpados de olhar, sentir, sorrir; Sim, éramos culpados de tudo o que jurámos e de tudo o que roubámos um ao outro. Éramos culpados e sabíamos, com a certeza de mil vidas que nunca vivemos juntos, mas nada havia a fazer, nada podia ser dito. E agora? Como vais tu proclamar a sentença final, como vais já no corredor da morte substituir em mim esse desejo de amar quem já não está, de amar quem não poderei nunca amar, de amar como nunca nos amámos verdadeiramente...?
Filmes de 2010 (III) - Shutter Island
Há 14 anos
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